Conheça as características das versões amarela e vermelha das placas de Pare e entenda a importância das sinalizações.
Será possível imaginar um trânsito sem placas? É claro que, a depender da localização e da intensidade do tráfego, não parece algo difícil de se vislumbrar.
Mas, tomando como base o movimento carregado que impera nas grandes cidades brasileiras, percebemos que esse seria um cenário bem distante da nossa realidade.
Existem diversos modelos de sinalização para os motoristas, pedestres e demais atores do trânsito. Eles se manifestam enquanto semáforos com cores amarelas, vermelhas e verdes, como pinturas no próprio asfalto; também podem ser letreiros eletrônicos, além de placas, que é o que nos interessa aqui, especificamente.
As normas e regras para suas definições são instituídas por dois órgãos: o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Elas podem estar em vários formatos, como sinalização vertical, sinalização horizontal, dispositivos de sinalização, sinais luminosos e sonoros. Gestos manuais dos agentes de trânsito e dos condutores em geral também são considerados tipos de sinalização, a depender do contexto.
Em relação à sinalização vertical, existem diversos tipos de placas. E, nesta matéria, iremos destacar as placas de Pare, que trazem alguns pontos interessantes a serem abordados.
Então, faça uma boa leitura e amplie seu conhecimento!
Existem dois tipos de placas de Pare: as amarelas e as vermelhas. Vamos agora explicar a função de cada uma delas.
Tecnicamente denominadas A-15, sua função é advertir o motorista a respeito de uma parada obrigatória mais à frente. Essa placa possui formato de losango.
Diferentemente da versão em amarelo, as placas de Pare vermelhas, formalmente chamadas de R-1, indicam parada obrigatória imediata, antes de avançar para a próxima via ou efetuar o cruzamento. O formato, por sua vez, é octogonal.
As placas de Pare vermelhas devem ser aplicadas de modo que o veículo pare totalmente antes de prosseguir. Elas devem ser instaladas em várias condições, seja em locais sem semáforo, lugares com muita movimentação ou áreas com alto risco de acidentes.
A indicação, naturalmente, é que as placas estejam posicionadas em locais de fácil visualização para o condutor. Em áreas urbanas, costumam ficar no meio-fio ou na beira da pista transversal. Já nas zonas rurais ou em estradas, a placa R-1 é colocada a 1,5 m – ou, no máximo 1,5 m – da continuidade do meio-fio ou da beira da pista transversal.
As placas de Pare vermelhas podem ser acompanhadas por uma linha de retenção ou a palavra “PARE” escrita no asfalto.
As placas de trânsito são sinalizações verticais que indicam normas e regras determinadas pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro), instituído pelo CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito).
Existem as de regulamentação, advertência e indicação. As placas de Pare R-1 (vermelha) se encaixam na categoria “regulamentação”, enquanto as amarelas (A-15) são de advertência, com intuito de alertar o condutor para possíveis perigos na via.
As placas de indicação, por sua vez, podem ser verdes, marrons ou azuis. As verdes mostram destinos e distâncias, enquanto as azuis podem indicar serviços próximos. Já as marrons fazem menção aos pontos turísticos.
As placas de regulamentação mostram condições, proibições, obrigações e ou restrições no trânsito. As placas vermelhas com círculo indicam imposições; e aquelas com um risco referem-se exclusivamente a proibições.
Alguns tipos de placas de regulamentação e advertência possuem informações adicionais. Por exemplo, ao especificar horários em que aquela determinada norma será aplicada.
Por fim, destacamos as placas de trânsito de obras – de cor laranja e provisórias. Além delas, há placas educativas que lembram o condutor de, por exemplo, colocar o cinto de segurança.
Como estamos abordando as placas de Pare, vale ressaltar os alertas exibidos em cruzamentos com vias férreas. Geralmente, a R-1 compõe o aviso, mas ele também costuma vir acompanhado de outra placa com a frase “pare, olhe, escute”.
Isso não significa que é obrigatório parar, mas, sim, ter atenção para perceber se há ou não um trem passando no momento.
Infelizmente, muitas pessoas não cumprem as sinalizações de trânsito e normas do CTB. Não bastasse as infrações, tal prática pode acarretar em graves acidentes nas pistas. E grande parte do problema ocorre fruto de situações nas quais o motorista não para o veículo quando deve.
Não à toa, o avanço em um sinal de parada obrigatória é considerado infração gravíssima, de acordo com o artigo 208 do Código.
As placas de Pare R-1 têm o objetivo de reforçar que a preferência é do veículo que está na outra via. Portanto, apenas desacelerar não é suficiente, e o descumprimento da parada obrigatória resulta em penalidades.
Quem desrespeitar essa sinalização estará sujeito a multa de R$ 293,47, além dos sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Lembrando que o número-limite de pontuação é 20.
Portanto, deveria ser algo como chover no molhado reforçar a importância de cumprir as leis do trânsito nesse caso – e em qualquer situação. Esse respeito representa uma grande economia ao motorista – até porque, o seu bolso também merece ser contemplado pela segurança.
Todas as medidas são tomadas após diversos estudos conduzidos pelos melhores técnicos no assunto, a fim de assegurar a segurança coletiva nas vias em geral.
Apesar do vasto cardápio de sinalizações destacado acima, ainda resta um longo trajeto para superar a triste realidade envolvendo os acidentes no trânsito.
Pesquisa realizada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação mostra que 53,7% dos acidentes acontecem por conta da imprudência dos condutores na direção. Dessa contagem, 30,3% é fruto do desrespeito às leis de tráfego.
É verdade que toda essa quantidade de placas pode, de certa maneira, confundir o motorista. Assim, é de extrema importância obter o conhecimento necessário sobre elas.
Mas as informações são bastante acessíveis. Os Detrans de cada estado, por exemplo, oferecem simuladores com perguntas referentes ao tema para quem está iniciando o processo de habilitação.
Ainda assim, a segurança no trânsito atingirá níveis maiores se os condutores, além da atenção às indicações, compreenderem o cenário e elevarem a cautela ao volante. Respeitar constantemente os limites de velocidade, por exemplo, já significa um enorme passo.
Já abordamos neste blog a importância das atividades sobre as placas de trânsito na educação. Por meio de diversos métodos é possível aplicá-las, desde a infância até a fase adulta.
Mais especificamente em relação ao processo de habilitação para dirigir – no Curso de Formação de Condutores (CFC) – , são disponibilizadas apostilas com mais de 100 páginas sobre as várias normas de tráfego. Entre elas, evidentemente, estão as placas e o significado de cada uma.
Para além do “Universo dos Detrans”, há uma série de jogos educativos online para o internauta baixar gratuitamente. Você pode conferir um exemplo deles aqui.