Seja de série ou opcional, para que este item seja seu aliado e não seu inimigo, a higienização do ar-condicionado precisa estar em dia. Caso contrário, fungos, bactérias e vírus podem se proliferar.
Naqueles dias quentes, ou até mesmo no trânsito em geral, não tê-lo no carro pode significar uma viagem um tanto incômoda, mas rodar com um ar-condicionado sujo pode ser ainda pior e até causar doenças respiratórias.
O bom funcionamento de um componente depende do bom funcionamento de outros; portanto, para garantir essa qualidade, é preciso dar uma olhada na correia de ar condicionado.
Ela não é importante somente para o ar-condicionado, mas também para outras partes como a bomba de água, alternador e a bomba de direção hidráulica.
Para que o ar-condicionado fique limpo, é necessário trocar o filtro de cabine, pois ele tem a função de reter e bloquear a entrada de partículas e maus odores no carro.
O recomendado é que se faça a limpeza do aparelho a cada seis meses, e a sua manutenção a cada 30 mil quilômetros rodados, mas o carro pode dar alguns sinais de que está na hora de trocá-lo. Atente-se ao mau cheiro, problemas respiratórios, barulhos esquisitos e dificuldade na ventilação.
Com isso, você elimina o mau cheiro, evita problemas respiratórios e corrige o problema de ventilação do ar-condicionado. Resumindo: você só tem a ganhar; até porque, se adiar, outros elementos provavelmente serão danificados.
A limpeza base do filtro de ar e das tubulações não costuma ser caro, o preço médio varia entre R$ 30 e R$50. O valor aumenta caso também se limpe o compressor, o evaporador ou outros componentes do sistema de ar, que incluem processos mais complexos.
Este é um dos principais sinais que acusam a hora de fazer a higienização. O acúmulo de ácaros, bactérias e fungos nos filtros geram um odor característico e desagradável. Quando a limpeza não está em dia, eles se desenvolvem e criam colônias, espalhando aquele cheiro por todo o carro.
Os micróbios que ficam presos e se desenvolvem nos filtros do ar causam perturbações ao nosso sistema respiratório, sendo um enorme risco para a saúde, especialmente das crianças. As complicações variam entre rinite, diversos tipos de alergia, e até mesmo asma.
O filtro sujo pode impedir a passagem do ar, dificultando a ventilação e comprometendo sua eficiência. Isso significa que, para atingir determinada temperatura, ele precisará ficar ligado por mais tempo com maior potência, implicando em maior gasto de combustível e maior consumo da bateria.
É importante prestar atenção ao que está escrito no manual quando se compra um carro, pois nele há informações importantes que englobam os mais variados componentes do veículo, entre eles o ar-condicionado. No manual, você pode ler as particularidades dos elementos do ar e seu modo de funcionamento.
Saber o que precisa ser limpo irá ajudar na hora de deixar o carro para esse serviço. Assim, o proprietário do veículo pode se assegurar de que o trabalho foi completo e bem feito.
Qualquer pessoa com um pouco de entendimento no assunto irá dizer que o ideal é realizar a manutenção preventiva – aquela com o intuito de impedir ou suavizar as falhas nos componentes do veículo – do que a corretiva.
A vantagem da manutenção preventiva é o fato de ela ser planejada, feita periodicamente, gerando menos custos para o dono. Já na corretiva ocorre o contrário: mais cara e complexa, não é planejada e pode vir a qualquer momento – ou seja, ela não permite que você se programe e encaixe no orçamento.
O sistema de ar-condicionado tem um gás refrigerante que precisa ser reposto mais ou menos a cada dois ou três anos. Com o tempo, ele escapa aos poucos e para de soprar ar frio.
A não utilização desse sistema também aumenta a velocidade do gás na hora em que ele escapa. Assim, as juntas de borracha ficam ressecadas pela falta de lubrificação, e a vedação perde eficiência.
Conhecido como filtro de cabine, ele é o responsável por segurar impurezas e garantir a saída de um ar limpo.
Não dá para dizer ao certo em quanto tempo ele precisa ser trocado; isso depende de por onde o carro anda e com qual frequência e intensidade o sistema é usado.
No entanto, ao perceber qualquer problema, procure um profissional competente para fazer a limpeza.
Se somente a higienização básica não resolver a sua questão, isso pode significar que é necessário uma limpeza mais profunda. Fazer a limpeza deste componente dá mais trabalho porque é mais difícil de tirá-lo. O processo para limpar o responsável pela refrigeração do ar pode demorar alguns dias e exige mão de obra especializada.
Na hora da limpeza, aproveite para higienizar os tubos do sistema. Esse processo é feito com um spray que elimina as impurezas acumuladas.
A função desse componente é comprimir o gás refrigerante e permitir que ele circule pelo sistema. Isso acontece centenas de vezes por minuto, sem parar, e, por isso, pode haver acúmulo de resíduos nele. Caso ocorra, o funcionamento do ar-condicionado será comprometido.
Parece bobagem; afinal, basicamente, é só ligar e escolher intensidade. Mas fora a manutenção do equipamento, existem alguns cuidados a serem tomados.
Outra “obviedade” que muita gente esquece. Se o ar fica desligado por bastante tempo, fica mais fácil acumular poeira em todos os componentes. Uma forma de evitar isso e garantir a lubrificação necessária é ligá-lo uma vez por semana.
Caso esteja muito frio, ligue o equipamento na temperatura quente e ande – com os vidros fechados ou não -, já que o importante mesmo é fazer o ar circular pelo sistema.
Esse recurso acelera o processo de resfriamento, mas é bom não cair nessa tentação e fazer disso um hábito, podendo sobrecarregar o equipamento.
O ar também pode ficar com muito CO2 (gás carbônico), pois não haverá a troca do ar interno com o externo. Portanto, caso passe longos períodos dentro do carro, não use esse método. Deixe-o para quando você estiver atravessando trechos mais poluídos.
O ar-condicionado é um item indispensável para os dias de muito calor, nos quais seu uso é frequente. Entretanto, todo cuidado é pouco.
Ao parar o carro debaixo de sol, o ideal é abrir a janela e andar com o veículo por um tempo até a temperatura na cabine cair um pouco. Ligar o aparelho com esse contraste de temperatura faz o sistema trabalhar com mais intensidade, podendo forçar excessivamente os componentes.
É bom saber que nada irá suprir o trabalho feito por um profissional treinado para fazer a higienização do sistema, mas você consegue realizar algumas tarefas básicas, de modo a manter o interior do veículo agradável e eliminar os odores ruins usando um bactericida próprio, facilmente encontrado no mercado.
De vez em quando, ligue o ar quente e deixe-o funcionando na velocidade máxima por aproximadamente um minuto. Isso fará com que os tubos de ar fiquem inteiramente secos. Afinal, é a umidade a principal causadora de maus cheiros que causam proliferação de fungos, bactérias e ácaros.
Para garantir uma boa limpeza deixe o ar quente por um minuto; depois, ligue o ar-condicionado e ative a recirculação – não se esqueça de abrir as saídas de ar. Esse procedimento fará o bactericida circular por todo o equipamento.
Agora é o momento de pegar o produto, colocá-lo no chão e acionar o jato. Feito isso, saia do carro e feche a porta. Assim que o produto acabar, basta entrar no veículo e desligar o sistema. Vale lembrar que, após essa etapa, o equipamento (ar quente ou ar-condicionado) deve ficar desligado por cinco minutos.
Saiba que é muito melhor adotar ações preventivas e limpar o sistema de ar regularmente, ao invés de tomar medidas corretivas ou lidar com as complicações trazidas pela falta de higienização.
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