O setor automotivo é um dos maiores setores do mercado, ele move a economia e impacta diretamente todos os outros. Também conhecido como indústria automotiva, ele faz parte do mercado e a maioria das pessoas associam ele à fabricação de veículos motorizados.
Mas, para construir todos os carros, motos, caminhões e outros automóveis, toda a indústria funciona como uma cadeia de produção, cheia de sub setores. Um sub setor depende do outro para criar o produto final que é o carro, como um efeito dominó.
Além da construção e do comércio, o setor automotivo também engloba a manutenção dessa frota. Para que o mercado continue girando, oficinas mecânicas e autopeças devem funcionar.
Em paralelo com as vendas e a manutenção, também existe o mercado de serviços, como seguros e alugueis. Assim como, os insumos consumidos, tipo os combustíveis e acessórios. Toda cadeia produtiva funciona como uma árvore, cheia de galhos e folhas e atuam juntas como um grande ser vivo.
É praticamente impossível escrever tudo sobre o setor automotivo em um único texto. Então pegaremos os principais pontos chaves do setor e vamos explicar de maneira resumida e simplificada.
Quando falamos em setor automotivo, a primeira coisa que vem em mente são as fábricas de automóveis produzindo centenas de carros por minuto. Não está errado, os automóveis são o ponto central desse mercado, são eles que fazem essa cadeia produtiva existir.
De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), só em 2019 foram produzidos 2,944 milhões de unidades de automóveis, no Brasil.
A linha de produção fordista se tornou um símbolo do setor automotivo. Atualmente, a frota de veículos brasileira é de 100.746.553, sendo que mais que a metade são carros (54.715.488), praticamente, são dois carros para cada habitante. Dados do IBGE e do Ministério da Infraestrutura, Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN).
A indústria de automóveis, no Brasil, começou em 1891, quando Alberto Santos Dumont trouxe o primeiro carro. A primeira fábrica instalada em território nacional foi a da Romi, que trouxe o micro carro Romi – Isetta, em 1955.
É impossível ter um carro e não precisar de manutenções e peças extras. É recomendado que uma revisão automotiva seja feita a cada seis meses, duas vezes por ano, sem contar a troca de peças e problemas que podem aparecer com o tempo.
Acessórios para a modificação de automóveis também tem uma parte importante dentro do mercado de autopeças. Sejam mudanças para trazer mais conforto, potencia ou estética, o mercado de customização ajuda a movimentar a economia.
Porém, em momentos de crise financeira e o aumento do desemprego, as pessoas optam por não comprar coisas novas, sejam elas celulares, eletrodomésticos e até mesmo carros. Nesses momentos, o mercado de reparação tem um “boom”, ou seja, as pessoas optam por cuidar de seus pertences do que comprar coisas novas.
Para entender o tamanho do setor, o mercado de autopeças faturou R$ 144,1 bilhões em 2019. Falando sobre reparação, dados de 2017, disponibilizados pelo Sinac (Simples Nacional) revelam que naquele ano existiam 355 mil oficinas de pequeno e médio porte espalhadas pelo Brasil.
A procura por seguros automotivos vem crescendo com o tempo. Assim como a manutenção preventiva, o seguro serve como uma medida paliativa. No ano de 2019, o setor de seguros arrecadou R$ 270,1 bilhões, excluindo saúde suplementar e o seguro de DPVAT.
O serviço de seguro automotivo pode ser caro para algumas pessoas, por isso muitos optam por itens de segurança. Alarmes, rastreadores e bloqueadores possuem uma pequena parcela desse mercado.
A blindagem é outro mercado que cada vez cresce mais no Brasil. Dados de 2018 revelam que nosso país possui a maior frota de carros blindados do mundo, sendo que 15,9% de toda frota brasileira está na cidade do Rio de Janeiro.
Nesse mesmo ano, foi revelado que o Brasil tinha 220 mil veículos blindados, cinco vezes a mais que a frota mexicana de 50 mil, a segunda colocada do ranking feito pela Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem).
O aluguel de carros é um mercado que também vem se popularizando. Em 2019, o mercado de aluguel de automóveis bateu recordes de faturamento, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla) foram R$ 21,8 bilhões e 49,6 milhões de locações realizadas.
A Abla afirma que esse crescimento é um indicativo de uma mudança no comportamento do brasileiro. O aumento de serviço de caronas deu uma ajuda para impulsionar o mercado.
Estima-se que a frota de veículos para aluguel está em 997 mil, desse número, de 150 mil a 200 mil estão sendo utilizados para o transporte por aplicativo. Também no ano passado, esse mercado empregou mais 75.104 pessoas diretamente.
A revenda de automóveis é o fim de um ciclo e começo de outro. O mercado de usados cresceu 2,2% no ano passado, totalizando 14.592.691 veículos vendidos, segundo a Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores). A média de venda é entre 4 e 8 anos de uso, com essa idade foram vendidos 39% dos automóveis ano passado.
O carro usado mais vendido em 2019 foi o Volkswagen Gol, com 895.570, e em segundo lugar ficou o Fiat Uno, com 548.879. No caso das motocicletas, a mais comercializada foi Honda CG 150, com 713.316 unidades, e em segundo lugar também foi a Honda CG, mas o modelo 125, no total foram 428.913 veículos vendidos.
A crise causada pelo Coronavírus está afetando o mercado automotivo de maneira negativa. Sem carros na rua, menor é a necessidade de manutenção e como um efeito dominó o impacto afeta as grande montadoras.
Para não sofre com a crise, algumas alternativas estão sendo tomadas, como a venda de veículos por plataformas online. A webmotors, por exemplo, criou uma plataforma online, um delivery de carros, para as pessoas comprarem o veículo sem ter que sair de casa.
É esperado que alguns costumes continuem depois do fim da pandemia, tais como o uso mais ativo de redes sociais e aplicativos de mensagens. Até serviços a domicilio, provavelmente, continuarão depois da pandemia.
Embora a venda de novos e usados tenha caído nos últimos meses, espera-se que com o fim do isolamento as vendas disparem, principalmente entre os veículos zero quilômetros e os seminovos.
Se pagar o mercado automotivo de 20 anos atrás, os número eram completamente diferentes e o gosto das pessoas também eram diferentes. A roda das tendências está girando cada vez mais rápida e daqui a cinco anos o mercado vai ser completamente diferente do atual.
A ascensão dos elétricos e dos autônomos está mudando aos poucos o mercado. Hoje em dia, os automóveis eletrificados são mais caros que os movidos a combustão, isso vai trazer mais faturamento para as montadoras, mas necessitam de menos manutenção, o que pode diminuir o lucro das autopeças.
É incerto como o mercado vai ser no futuro, talvez outra tecnologia substitua os elétricos, tais como os carros movidos a hidrogênio. O importante é saber que esse mercado tente a mudar a cada década e sempre novas surpresas e tendências vão surgir, é uma questão de tempo.
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