Dirigir com segurança é importante, e, para isso, é preciso fazer a revisão do veículo dentro das datas estipuladas. O alinhamento – também chamado de geometria do carro – está entre as necessidades a serem vistas durante a revisão. Se necessário, a geometria do carro pode ser feita antes, caso haja batidas e desgaste dos pneus, por exemplo.
Não é somente nas revisões obrigatórias que é necessário fazer a geometria do veículo. Diversos diversos fatores podem alterar o alinhamento e provocar o desgaste prematuro das peças.
Se a suspensão não estiver de acordo com os graus, essa irregularidade pode causar danos nos componentes da suspensão, aumentar o consumo de combustível, além de reduzir a estabilidade e segurança nas retas e curvas.
A geometria, também é conhecida como alinhamento, é um processo cuja finalidade é ajustar os ângulos das rodas do veículo, fazendo com que elas fiquem retas em relação ao solo e paralelas entre si.
Para o carro ter bom desempenho e estabilidade, as medidas devem estar de acordo com os termos estipulados pelo fabricante. Quando existe alteração, a dirigibilidade é afetada, e o carro pode puxar para um lado ou para o outro.Há três tipos de alinhamento: o óptico, o eletrônico computadorizado e o 3D. No alinhamento óptico, são usados canhões de luz que, presos às rodas, projetam um feixe em um painel à frente, permitindo a visualização do desalinhamento. No eletrônico computadorizado, por sua vez, a luz é trocada por um laser, proporcionando maior exatidão na medida. E, finalmente, o mais preciso é o alinhamento 3D: um sensor que lê a posição de um refletor instalado nas rodas e mostra na tela de um computador um desenho tridimensional com todas as irregularidades dos padrões estipulados pela fábrica.
O alinhamento ou geometria veicular é o desenho formado pelas quatro rodas, que deve formar um retângulo perfeito. Cada modelo de carro tem suas medidas específicas de alinhamento para a suspensão.
É o alinhamento que permite a estabilidade e controle ao dirigir. Ele é projetado para absorver impactos de forma eficiente, e baseia-se nos ângulos do Câmber e Caster.
Ângulo Caster: é o ângulo entre o pino mestre e o eixo imaginário vertical, que passa pelo centro da roda do veículo. O caster faz o veículo andar em linha reta sem que o motorista precise se esforçar; portanto, é esse o ângulo que dá estabilidade e firmeza.
A geometria é o alinhamento da suspensão dianteira do veículo. Durante o processo, utiliza-se uma máquina específica, além de se fazer medições precisas em milímetros e graus para verificar a distância entre os eixos do veículo, caster e câmber, de modo que as rodas fiquem alinhadas e formem um retângulo.
A geometria é fundamental, pois a suspensão dianteira é um sistema adaptável, projetado para absorver impactos de forma eficaz. Como ela não é rígida pode acabar perdendo os pontos de fixação quando o carro passa por buracos e irregularidades nas vias. A geometria corrige isso.
O uso cotidiano do carro já faz com que o alinhamento seja afetado; como a suspensão é flexível, as imperfeições das vias podem originar esse desgaste. Esse problema, no entanto, será analisado e corrigido durante as revisões periódicas.
Colisões, buracos, lombadas e acidentes podem desalinhar o carro, e, então, será necessário fazer a geometria do carro fora das revisões.
A geometria é indicada nas seguintes situações:
Para saber a hora de realizar a geometria do carro, preste atenção aos detalhes abaixo:
Quais são os benefícios de fazer a geometria veicular? Esse procedimento é importante para o desempenho adequado do veículo, pois garante mais conforto, estabilidade e segurança. O processo faz com que a suspensão absorva de forma correta as irregularidades da via e aumente a vida útil dos pneus, evitando o desgaste precoce e desigual deles.
Fora a segurança, o proprietário do veículo economiza. Com a geometria feita corretamente, o carro pode ganhar de 25% a 60% na vida útil dos pneus e poupar até 10% no consumo de combustível.
Rodas desalinhadas, além de desgastarem mais os pneus e fazer o carro consumir mais combustível, tiram a estabilidade do veículo. Um veículo instável, pesado e de difícil condução aumenta as chances de acidente. Por esse motivo, é importante se atentar aos indícios que o carro dá de que está na hora de fazer a geometria.
Algumas pessoas confundem balanceamento com alinhamento, mas saiba: são duas coisas diferentes com finalidades distintas. O balanceamento é feito nas rodas do veículo, com máquinas específicas para isso, cuja função é impedir que a roda não oscile ou trema enquanto o carro está andando.
Já a geometria tem como finalidade ajustar os ângulos formados com o solo e entre si para que o carro consiga trafegar em linha reta. Para isso, todos os componentes da suspensão dianteira são submetidos ao procedimento.
Não fazer o balanceamento nas rodas da frente e de trás podem causar vibrações ou trepidações no volante, no piso do carro e nos assentos em diferentes faixas de velocidade.
O balanceamento garante mais conforto não apenas ao condutor, mas também aos passageiros que o acompanham, além de influenciar diretamente no funcionamento dos pneus.
Como sabemos, são dois procedimentos distintos, mas complementares e igualmente importantes para o carro. Normalmente, eles são realizados no momento da revisão. Fazer a geometria e o balanceamento é importante para prolongar a vida útil dos pneus, amortecedores e rolamentos.
Consequentemente, evita-se problemas nessas peças no futuro, além de manter uma boa dirigibilidade, sem trepidações e sem que o carro fique pendendo para um lado ou para outro.
Aconselha-se realizar ambos procedimentos a cada 8 mil quilômetros rodados. No entanto, a depender da frequência que o carro é usado ou dos lugares por onde ele transita, podem ser feitos antes.
Antigamente, quando não haviam máquinas e computadores que medem e ajustam os ângulos com precisão, o alinhamento dos carros era feito no olho com um barbante ou pedaço de corda.
O método consistia em deixar o volante reto e amarrar um barbante de ponta a ponta, paralelamente às rodas, e ir aos poucos ajustando o braço de direção manualmente, girando no sentido horário ou anti-horário para fazer com que a roda abrisse ou fechasse.
Com o avanço tecnológico, o método caiu em desuso, embora hoje algumas pessoas ainda lancem mão desse recurso para alinhar seus carros em casa. Evidentemente, a precisão não é boa e, apesar de parecer que está reto, caso se submeta o veículo alinhado dessa forma a uma máquina especializada, é provável que se irregularidades sejam constatadas.
As peças mais afetadas quando o balanceamento ou a geometria do carro não estão certas são os pneus. Eles sofrem grande desgaste, pois, nas curvas, uma parte tem mais contato com o solo do que outra; assim, ambas recebem cargas de peso em pontos diferentes.
Além do óbvio, que seria realizar o balanceamento e a geometria veicular para corrigir estes problemas, é possível fazer o rodízio dos pneus para conservá-los um pouco mais.
O rodízio dos pneus consiste em trocar os pneus dianteiros pelos traseiros depois de mais ou menos 8 mil quilômetros rodados, a mesma quilometragem recomendada para o balanceamento e a geometria do carro.
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