Você sabia que além da manutenção corretiva e preventiva, também existe a preditiva? Entenda tudo sobre esses diferentes tipos de manutenção e para quais situações eles são indicados.
A manutenção corretiva e preventiva visa potencializar o rendimento, ampliar a produção e a formação de padrões de flexibilidade, tornando possível uma performance segura dos componentes de automóveis e maquinários. Além disso, a prática reduz gastos.
Dessa forma, ao introduzir um planejamento de manutenção na rotina das companhias, é possível assegurar a durabilidade dos equipamentos de forma adequada ao uso. Ao recorrer a esses mecanismos, é possível reduzir os gastos indevidos e prevenir interrupções de funcionamento que podem ser prejudiciais para a produção.
Existem pelo menos três tipos distintos de planejamento para manutenção: a preventiva, a corretiva e a preditiva. É fundamental entender o funcionamento de cada programa para estabelecer a rotina adequada para cada segmento.
Os tipos mais comuns de revisão são a corretiva e preventiva. Estas são encontradas na grande maioria das companhias. Contudo, também existe a preditiva, que ainda levanta uma série de dúvidas quanto à sua definição.
Em suma, o que difere esses três tipos de manutenção é o objetivo de cada operação. Uma vez que, conforme seus próprios nomes já dizem: a preventiva atua para evitar que alguma adversidade aconteça; já a corretiva é feita para reparar algum dano já existente e impedir que o equipamento tenha uma piora do quadro.
A preditiva, por sua vez, é menos falada, mas não menos importante e baseia-se na análise periódica dos componentes. Ela visa antecipar avarias, minimizando a necessidade de uma revisão corretiva e diminuindo, consequentemente, os gastos.
Abaixo, vamos apresentar os detalhes dos tipos de manutenção corretiva e preventiva.
Esse tipo de manutenção tem como objetivo central a prevenção de contrariedades com determinados equipamentos. Essas atividades são feitas de tempos em tempos por uma equipe especializada a fim de minimizar o surgimento de defeitos nos maquinários e automóveis.
Os planejamentos da revisão reúnem ações que auxiliam no aumento da vida útil dos componentes, tais como a manutenção dos itens e sistemas, calibrações, lubrificação e outras técnicas recomendadas pelos respectivos fabricantes.
Esse tipo de manutenção ocorre de maneira agendada. Isto é, ela é feita de acordo com um cronograma previamente estipulado e deve ocorrer mesmo sem a presença de falhas aparentes.
O maior benefício de manter este serviço em dia é que, com a realização destes procedimentos, é possível minimizar a exposição aos desgastes e possíveis avarias.
Como temos enfatizado neste texto, a antecipação de possíveis falhas tem como consequência a redução dos gastos envolvidos com a substituição de componentes e peças. Além disso, evita que o automóvel ou o maquinário sofra uma parada, interrompendo a produção e ocasionando consideráveis prejuízos.
Em contrapartida, como a revisão acontece independentemente de haver ou não defeitos no maquinário, os gestores também, em algum período, podem ter despesas pouco necessárias.
Ao contrário da preventiva, a manutenção corretiva se trata da localização e reparo de defeitos que o maquinário já apresenta.
Sendo assim, esta é uma revisão que não conta com um cronograma e, em grande parte dos casos, se dá a partir de operações mais extremas, como a reposição de componentes prejudicados ou altamente danificados.
Como a manutenção corretiva ocorre sem um planejamento, esta tende a gerar uma despesa consideravelmente alta para as empresas – tanto no que diz respeito às máquinas industriais, quanto no que tange uma frota de automóveis.
Isto porque a inatividade não planejada dos itens mencionados, tende a acarretar um comprometimento da capacidade produtiva e da logística de certo período não previsto.
Entretanto, na maioria das vezes, é possível evitar a manutenção corretiva, a partir da implementação da manutenção preditiva voltada a monitorar constantemente o motor e os sistemas.
Agora que os tipos de manutenção corretiva e preventiva já estão claros, é chegado o momento de entender mais sobre a preditiva. Sua forma de atuação é similar à preventiva, o que torna difícil para os gestores entender a real diferença entre ambas.
A forma como as operações são sistematizadas é o que diverge entre uma manutenção e outra. O planejamento da preventiva consiste em avaliações periódicas que não incluem a inspeção do estado da máquina.
A preditiva, por sua vez, conta com conjunto de operações embasados na perícia sistemática e na análise recorrente das alterações dos padrões ou estados de desempenho dos equipamentos como um todo.
Isto é, cada pequena peça dos equipamentos são vistoriados com frequência. Mas, aqui, as ações de manutenção são realizadas somente se houver necessidade. Como quando, por exemplo, uma peça apresenta desgaste ou o nível do lubrificante não está dentro do parâmetro recomendado.
Desse modo, a manutenção preditiva é capaz de reconhecer o momento exato de fazer reparos, minimizando as situações onde o maquinário sofre parada brusca. Junto disso, ela evita gastos desnecessários pelo ‘simples cumprimento de um cronograma’ previamente estabelecido.
Diante disso, fica muito claro que, embora a manutenção corretiva e preventiva sejam as mais conhecidas, a preditiva é a que menos gera gastos desnecessários para a empresa.
Uma forma mais simples de entender sobre a manutenção corretiva e preventiva, seria pensar na revisão veicular.
Quando um veículo sai da concessionária, o proprietário deve seguir um planejamento de revisões periódicas para verificar se todas as partes do motor estão operando dentro da normalidade. Dentre os itens a serem verificados estão: filtros, nível de óleo do motor, além do sistema de freio, suspensão, pneus e afins. Essa prática caracteriza uma manutenção preventiva, que serve justamente para evitar que uma falha passe despercebida.
Agora, se o veículo começa a apresentar alguma falha, um ruído estranho, um odor no ar condicionado, é chegado o momento de uma manutenção preventiva. Ou seja, não programada.
Esta servirá para tratar o problema específico e impedir que haja o desgaste de outras peças adjacentes. Caso necessário haverá a substituição da peça, impedindo que o defeito seja recorrente.
Lembrando que, com relação às despesas, a manutenção preventiva pode ocasionar em gastos, por vezes, desnecessários. Já a manutenção corretiva pode culminar em altas despesas à medida que os defeitos podem já estar em determinado grau que irá sugerir a troca de peças.
Para antecipar o problema e encontrar a raíz do mesmo, o ideal seria um planejamento preditivo.
Ainda que a manutenção corretiva e preventiva sejam as mais populares e a preditiva a mais econômica, cada revisão possui seus benefícios e particularidades, isto é, todas podem ser essenciais em algum momento.
O único tipo de revisão que pode, e deve, ser evitada é aquela realizada sem um programa estabelecido, quer dizer, apenas realizando reparos em peças desgastadas, sem procurar desenvolver um planejamento que evite tais situações.
Porém, de um modo geral, as manutenções mais contratadas atualmente pelas companhias são a preventiva e preditiva, justamente porque ambas visam evitar que o maquinário seja parado, além, é claro, de impedir que problemas recorrentes ocorram, melhorando a durabilidade dos equipamentos.
Basicamente, o recomendado é que as companhias montem um planejamento de manutenção com operações preventivas periódicas, conforme indicado pelos fabricantes dos respectivos maquinários. Para análise que envolva ventilação, limpeza, lubrificação, calibração, bem como as máquinas como um todo e seus parâmetros.
É essencial que as manutenções contem com a tecnologia necessária para fazer uma revisão preditiva, fiscalizando os equipamentos, aferindo o grau de desempenho e intervindo na hora correta para que não ocorram falhas.
Em resumo, os tipos de manutenção corretiva e preventiva são os mais conhecidos e pelo menos um deles está presente na maioria das empresas e lares de pessoas. Contudo, a manutenção preditiva, embora menos popular, é muito importante e útil para o monitoramento adequado dos equipamentos e automóveis, diminuindo as despesas com revisões.
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