Ao listar os cuidados a serem tomados com seu veículo, a manutenção do ar-condicionado automotivo não pode ficar de fora.
Nós que vivemos no Brasil, um país tropical, sujeito a elevadas temperaturas, sabemos que muitas vezes é inevitável não ligar o ar-condicionado do veículo enquanto dirigimos. Principalmente no verão, quando os termômetros estão lá no alto, abrir as janelas pode não bastar para refrescar o interior da cabine.
Diante desse cenário, vale o recado para quem tem o hábito de dirigir no calor: é importante incluir o ar-condicionado na lista dos itens essenciais para a manutenção veicular.
Portanto, confira neste texto informações e dicas sobre como e quando realizar a manutenção do ar-condicionado automotivo de modo prático e eficaz.
O ar-condicionado possui seis funções fundamentais: aquecimento; arrefecimento; umidificação; renovação; filtragem, e ventilação. Elas atuam em conjunto para regular a temperatura interior, a umidade, a limpeza e o movimento do veículo.
Tudo isso é feito por um sistema composto pelos itens abaixo:
Compressor: principal componente do ar-condicionado, é o responsável por recolher o fluido refrigerante, armazená-lo, e depois liberar esse gás na forma pressurizada e aquecida.
Condensador: trata-se de uma espécie de mini radiador que esfria o ar quente comprimido.
Evaporador: é o contrário do condensador. Ele recebe o fluido refrigerante na forma de gás de baixa temperatura, absorve o calor externo do veículo e libera o ar resfriado em direção à cabine.
Válvula de expansão: controla o fluxo do gás para o evaporador, visando a manter uma temperatura fria mas não congelante.
Filtro Secador: retém partículas, ácidos e demais substâncias relativas à umidade, impedindo que algum líquido escape para o compressor.
Manutenção não significa necessariamente “arrumar” ou fazer qualquer outro tipo de reparo. Na verdade, trata-se de conservar o bom funcionamento do componente. Por isso, a primeira coisa a se ter em mente é o papel central do cuidado com o ar-condicionado do seu veículo.
É preciso levar em conta todo um processo que envolve atenção, técnica, higiene e, por que não, carinho. Não confunda manutenção com correção! Tenha em mente que esse cuidado deve ser tomado desde o primeiro contato entre motorista e veículo ao adquiri-lo.
Em outras palavras: não espere dar problema para agir corretamente. Confira abaixo alguns preceitos básicos, mais conhecidos (e outros não tão mencionados) para deixar seu ar-condicionado em dia.
Este é um aspecto que sempre destacamos em nossos textos aqui no site. As dicas gerais têm um caráter fundamental para tirar as dúvidas do leitor; mas, reforçamos: a resposta provavelmente estará no manual do proprietário!
É nesse documento que você encontrará informações técnicas, características e necessidades específicas de cada componente veicular, inclusive em relação à manutenção do ar-condicionado automotivo.
O manual é uma espécie de roteiro sobre o uso adequado das várias funcionalidades desse aparelho, como a melhor forma de preservá-lo e o momento certo de fazer uma limpeza ou troca.
Evidentemente, uma coisa é aprender na teoria; outra, é saber aplicar na prática. Portanto, se as explicações do documento não foram suficientes, procure um profissional de sua confiança para sanar as dúvidas e tomar a decisão correta.
Quando falamos em lubrificação automotiva, a primeira coisa que vem à sua mente é a troca de óleo do motor, não é mesmo? Errado não está. De fato, trata-se do serviço mais comum dessa modalidade.
Importante destacar, porém, que o universo da lubrificação é bastante extenso, e traz vários outros componentes que requerem igual cuidado. O manual do veículo também alerta sobre a necessidade de inspeções constantes nesses itens.
Por exemplo, um veículo que fica parado durante uma semana precisa ser ligado ao menos um dia – por cerca de 10 minutos – para evitar o desgaste precoce das suas partes. O mesmo vale para o ar-condicionado, independentemente da temperatura.
O ideal é que, ao menos uma vez por semana, o motorista ligue o aparelho – também por 10 minutos – para que o ar circule pelo mecanismo interno do sistema. Dessa forma, os componentes permanecerão lubrificados, condição essencial para o funcionamento correto.
Ainda que o calendário esteja em estações frias ou não muito quentes, é necessário fazê-lo operar minimamente. Caso prefira, você pode descer do veículo e deixá-lo ligado por alguns minutos, apenas para circular um pouco. A chave da questão é não deixar o aparelho muito tempo sem trabalhar.
Simples, não é? Anote essa forma prática e eficaz de realizar a manutenção do ar-condicionado automotivo e prolongar sua vida útil.
Aqui, explicaremos melhor o que introduzimos acima. Durante o inverno, é comum que motoristas esqueçam de ligar o ar-condicionado, ou que optem deliberadamente por não acioná-lo. Afinal, se não está quente, não precisa desse refresco.
Mas saiba que isso é um equívoco. Não custa lembrar que existe a opção de ar quente! Portanto, seja qual for a estação, o sistema seguirá necessitando de constante lubrificação.
No período de inverno, a sugestão é programar-se para ligá-lo de duas a três vezes por mês, por três a cinco minutos.
Caso você note ou desconfie de algum problema relacionado a vazamento ou superaquecimento, procure imediatamente uma oficina especializada de sua confiança.
Para evitar a proliferação de fungos, bactérias e vírus, a higienização do ar-condicionado automotivo costuma ser uma das principais aliadas do motorista.
Já sabemos o quão valioso este aparelho é quando estamos dirigindo sob um sol escaldante, principalmente em viagens longas. No entanto, de quase nada adianta o refresco se o ar que respiramos estiver contaminado.
Rodar com o ar-condicionado sujo pode ser ainda pior do que passar calor; doenças respiratórias são algumas das consequências.
Para se certificar da qualidade do ar, é importante verificar a correia de ar-condicionado, responsável por colocar o compressor do sistema em funcionamento. Ela também exerce papel importante sobre outras partes, outras partes como a bomba de água, alternador e a bomba de direção hidráulica.
Agora, falaremos de um equipamento fundamental à higiene do ar-condicionado, e que compõe a linha de produtos Tecfil: o filtro de cabine.
Também conhecido como “filtro do ar-condicionado”, esse componente protege a cabine do veículo, impedindo que componentes como ácaros e bactérias afetem os ocupantes. Assim, evita-se problemas respiratórios e dermatológicos. Isso não significa que o ar se torna puro, mas certamente reduz e muito as chances de inalar partículas prejudiciais à saúde.
A proliferação de fungos e bactérias é um fator bastante comum aos filtros de cabine quando eles estão há muito tempo sem serem substituídos. Geralmente, conforme o uso, começam a aparecer pequenas manchas no elemento filtrante; isso pode indicar a presença desses agentes biológicos.
Ressaltamos novamente o fato de que no Brasil, país tropical sujeito a constantes variações de temperatura e umidade, a situação é ainda mais recorrente, tornando o equipamento um espaço fértil para a reprodução desses microorganismos.
Por isso, não fazer a troca do filtro de cabine significa elevar o risco de contrair resfriados, alergias e outras doenças respiratórias.
Dizer que sempre é melhor prevenir do que remediar é muitas vezes chover no molhado. No entanto, justamente por ser tão repetida, essa frase às vezes perde seu efeito, de modo que várias pessoas deixem para inspecionar algum componente na última hora, quando já é tarde demais.
Portanto, reforçamos: opte pela manutenção preventiva, e não pela corretiva!
Dessa forma, a validação periódica é a chave para manter a qualidade do sistema e evitar problemas futuros. Já o intervalo entre cada checagem varia conforme a frequência e os locais por onde o veículo circula.
Se você trafega em centros urbanos, é recomendável avaliar uma vez por mês. Já em lugares com muita poeira, a verificação deve ocorrer a cada 15 dias. Agora, caso o veículo transite por regiões litorâneas, não existe um intervalo exato. Por exemplo: apesar de o índice de poeira ser menor, a alta umidade do ar pode formar bolor no filtro.
Portanto, o cuidado com o filtro de cabine está diretamente relacionado à qualidade da manutenção do ar-condicionado automotivo.
Nós não vamos nos cansar de reforçar o alerta em nossos textos: atente-se ao prazo da troca dos filtros de ar e de óleo! A exemplo dos equipamentos citados anteriormente, eles também vão perdendo sua capacidade com o tempo.
Assim como em relação à manutenção preventiva, não existe um limite fixo ou quilometragem preestabelecida. Isso também vai depender de por onde o veículo anda, além da frequência com que se utiliza o sistema de ar-condicionado.
Ainda tem dúvidas? Consulte o manual do proprietário! Caso haja esse item no documento, a resposta estará lá.
Outro fator a se destacar é que o filtro de cabine “acusa o golpe” quando está na hora (ou passou dela) de trocá-lo. Então, se o motorista perceber algum defeito no ar-condicionado relativo à falta de força, a origem provavelmente estará no filtro.
Mas há também outros sintomas mais perceptíveis, como o mau cheiro e o embaçamento da parte interna dos vidros. Isso ocorre a partir do momento em que o equipamento começa a perder sua capacidade de reter a entrada de poluentes, fuligem, poeira e demais resíduos. Assim, gradativamente, esses componentes se acumulam.
Geralmente, os cheiros incômodos coincidem com a aparição de partículas escuras de sujeira no filtro. Rasgos, falhas no papel e diferença nas dobras também indicam que está na hora de bater o martelo.
Vale lembrar, porém, que nem todo veículo possui filtro de cabine. Nesse caso, o melhor a se fazer é entrar em contato com a fabricante para tirar suas dúvidas e saber como proceder.
O gás que refrigera o sistema de ar-condicionado precisa ser reposto mais ou menos a cada dois ou três anos. Com o tempo, o equipamento aos poucos para de soprar ar frio.
A não utilização do sistema também aumenta a velocidade do gás na hora em que ele escapa. Desse modo, as juntas de borracha ficam ressecadas pela falta de lubrificação, retirando a eficiência da vedação.
Você está na rua, batendo perna debaixo de um sol forte, entra no carro e finalmente liga o ar-condicionado para se refrescar. Um alívio, não é?
Mas tenha cuidado. Se o veículo ficou estacionado sob o sol por muito tempo, é importante, primeiramente, abrir a janela e rodar um pouco, deixando o ar quente sair naturalmente.
Caso você ligue o aparelho imediatamente após entrar, o sistema irá trabalhar com mais intensidade, de modo a forçar os componentes internos e provocar desgaste.
O ar-condicionado não serve apenas para aliviar os ocupantes do veículo em momentos de calor; ele cumpre um papel importante ao desembaçar os vidros durante períodos chuvosos ou em baixas temperaturas.
Não é difícil entender por que isso acontece. Veja: ao deixar o veículo com as janelas fechadas devido à chuva, cria-se um ambiente quente e úmido na cabine. Assim, a água presente no ar se condensa nos vidros e diminui a visibilidade dos ocupantes. Isso, portanto, aumenta o risco de acidentes.
Porém, separamos abaixo algumas orientações para você ter em mente sobre o processo de desembaçamento. Confira, e perceba que é bem simples.
Atenção: é quase automático, mas evite passar a mão no vidro! Embora você consiga desembaçá-lo na hora, alguns componentes da sua mão (suor, gordura, eventuais sujeiras etc.) podem prejudicar a visibilidade pouco tempo depois.
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